sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A prisão AL WATHBA









Al-wathba prisão de Abu Dhabi é famosa pelas suas violações dos direitos humanos, apedrejamento até à morte, açoites, superlotação. Detidos dormem em células projetadas para 8 pessoas, que mantém 22, são infestadas por piolhos, os prisioneiros forram o chão com cobertores em cima do cimento frio para dormirem, quando há cobertores. Muitos reclusos estão detidos por meses sem julgamento e sem contato com a família ou assistência jurídica. O primeiro contato dos prisioneiros com uma prisão de Abu Dhabi é o CID HQ. Infelizmente, nenhum prisioneiro pode entrar em contato com seus entes, uma vez que eles estão presos as familiares tentam contactar os seus entes queridos no CID e não é dado nenhuma informação a todos.
Muitas testemunhas também são mantidas no C.I.D. HQ por muito tempo. Por longo prazo são mantidos presos no piso térreo. As mulheres e as crianças, que inclui os bebês estão separados no bloco.1.
Nosso alerta é para ninguém tentar buscar membros da família na prisão de Abu Dhabi e tomar cuidados especiais, caso contrário, podem ser detidos também.


A Prisão Central Al Wathba é uma grande penitenciária espalhada ao longo de muitos hectares. Existem plush escritórios, recepção, funcionários em três turnos e é bem conservada aos olhos de quem vê.
No entanto, há um composto que abriga a câmara de tortura, o centro de detenção e a execução de arena. O composto é delimitado por um enorme cabo de aço e muros altos sendo impossível alguém entrar ou fugir.
Neste composto há 10 blocos especiais destinados a deter os prisioneiros de países de terceiro mundo e criminosos perigosos. Os presos aqui não têm direitos e estão totalmente à mercê dos polícias que os guardam.
Há cerca de 21 pequenas células semelhantes 'gaiolas de concreto ", em cada bloco onde cerca de 200 prisioneiros estão detidos.


Os prisioneiros que são levados para essas células são torturados, recebendo apenas dois cobertores, um copo de plástico e uma placa cada. Todos os pertences pessoais, incluindo roupas, são confiscadas na entrada e nenhum objeto depapelaria é fornecido (nem revista, nem lápis, caneta).


Os estrangeiros, na maioria indianos, brasileiros, iraquianos e paquistaneses, "cães", como são chamados pela polícia, nunca são concedidos nenhum tipo de luxo. E só eles são chamados para a limpeza e outras funções. Na manhã os presos obtem um copo de chá, uma fatia de pão com um trickle jam ou uma fatia de queijo. N almoço, é fornecido arroz com um pedaço de carne de camelo. No jantar se alimentam de uma fatia de pão, dal (lentilha) e um copo de chá preto.


As instalações sanitárias não funcionam na maior parte do tempo, 200 presos mais ou menos terminam usando um ou dois banheiros. Médicos com facilidade são estendidos para os Arabes apenas. Caso outro detento que não seja árabe fique doente, ficará doente até morrer ou até a embaixada de seu país fornecer um médico . A alimentação é controlada por guardas. Durante os fins de semanas eles desligam a energia , fazendo os prisioneiros sofrerem na escuridão.




Pavilhões da prisão:


(C.I.D. HQ> onde a tortura é sobre a agenda diária da Polícia na estação em Medina Zayed, em que os prisioneiros são mantidos por até 2 meses sem comunicação.
Al Sader / Al Taweela> para extrangeiros e imigrantes. A maioria dos presos estão ali aguardando a deportação. Mas também alguns outros presos de Abu Dhabi e dos Emirados são mantidos ali. Sem visitantes!
Polícia estação Khaledia> prisioneiros são mantidos lá por até 6 meses.
Mina, prisioneiros são mantidos lá por um curto período de tempo.
Central Jail> cidadãos dos Emirados, que foram presos fora de Abu Dhabi).


Algumas mulheres estão presas ha mais de 16 anos e não têm ninguém para ajudá-las. Uma senhora ficou presa por 4 anos sem qualquer ajuda de sua embaixada. A embaixada indiana não reconhece que eles têm vários indianos nacionais neste lugar. A embaixada do Sri Lanka e Filipinas visitam uma vez por mês. Esta informação foi enviada para nós a partir de uma ocidental que estava detida na Al-wathba e não recebeu ajuda de sua embaixada em nada. Existem mais de 300 mulheres, bebês e crianças neste lugar, os nomes das famílias (sobre nome) não são utilizados de uma forma geral.




"LIBERDADE É UM DIREITO DE TODOS OS SERES HUMANOS.
EM UM MUNDO ONDE A VIDA É VALORIZADA, A PAZ FINALMENTE
PODE SER UMA POSSIBILIDADE".




Fonte: Save a Life Foreign Prisoner Support Service.

A história dos Emirados Arabes Unidos




Os Emirados Árabes Unidos são uma federação de pequenos emirados, situada na Península Arábica. Confina a norte com o Qatar e o Golfo Pérsico (através do qual tem fronteira marítima com o Irão), a leste com o território omanita da Península de Musandam, com o Golfo de Omã e com Omã propriamente dito e a sul e a oeste com a Arábia Saudita.
Capital: Abu Dhabi.
Os Emirados Árabes Unidos foram formados em 1971, tendo adquirido independência do Reino Unido.
Nascido por volta de 1918. O Sheikh Zayed é o mais jovem dos quatro filhos do Sheikh Sultan Bin Zayed, governador de Abu Dhabi de 1922 a 1922. Quando o Sheikh Zayed nasceu, Abu Dhabi era um emirado pobre e não desenvolvido, como os outros emirados. A economia dependia basicamente da pesca, da caça de pérolas e da agricultura primitiva. A vida, inclusive para a família real, era simples. A educação se limitava a ensinar a ler e escrever e aos ensinamentos da religião islâmica. O transporte era o camelo ou o barco.
O clima árido e cruel significava que a maior preocupação era a sobrevivência.
Nos anos vinte e trinta, começou a despertar a curiosidade de Sheikh Zayed pelo conhecimento, e iniciou suas viagens pelo deserto aprendendo sobre a vida das pessoas e o meio ambiente. Em suas viagens pelo deserto, o Sheikh Zayed começou a compreender a importância do meio ambiente e a necessidade de assegurar o seu uso sustentável, abandonou o uso da arma na caça, consciente de que seu uso poderia levar a extinção da vida selvagem. Suas viagens às áreas distantes em Abu Dhabi, ajudaram-no a obter uma profunda compreensão de seu povo e pais.
No começo de 1930, quando os primeiros grupos de companhias de petróleo chegaram a concluir uma pesquisa geológica preliminar, era o Sheikh Zayed o encarregado de guiar-lhes pelo deserto. Ele executou bem sua tarefa, e em 1946, aparentava ser a escolha certa para preencher o cargo de governante no oásis de Al Ain, que na época era um agrupamento de aldeias pequenas, e hoje em dia, é uma cidade próspera.
O cargo de governador não só envolvia à tarefa de administrar a cidade, como também toda a região vizinha, dando-lhe a oportunidade de aprender as técnicas de governabilidade, e experiências políticas em um plano mais amplo.
Uma tarefa fundamental era o próprio Al Ain em desenvolvimento, onde ele garantiu a construção de novos canais de água subterrâneos, ajudando dessa maneira a estimular a agricultura na área. Iniciou um programa de combate a desertificação e arborização que tornou a cidade de Al Ain em uma das cidades mais verdes da península Arábica.
Em 1953, acompanhando seu irmão, Sheikh Zayed fez sua primeira visita a Inglaterra e a França, e ficou impressionado com as escolas e hospitais e com o desenvolvimento naqueles países. Posteriormente decidiu que seu próprio povo tinha que ter o mesmo tipo de beneficias com instalações semelhantes. ‘Eu tinha muitos sonhos. Sonhava que o nosso pais alcançava o mundo moderno, mas eu não podia fazer nada porque não tinha meios disponíveis para realizar tais sonhos. Porém eu tinha a certeza de que um dia estes sonhos se tornariam realidade”. Contudo, até mesmo faltando recursos, e durante os vinte anos que passou em Al Ain, Sheikh Zayed conseguiu com que o desenvolvimento chegasse muito mais rápido do que qualquer um teria previsto.
A pouco mais de trinta anos, com a descoberta de petróleo, e quando as rendas da exportação de petróleo proporcionaram a possibilidade de desenvolvimento para o emirado como um todo, Sheikh Zayed era a escolha obvia para a família Al Nahyan, governadores de Abu Dhabi há 250 anos, para enfrentar os desafios que viriam mais adiante. Ele tinha muita pressa, com os rendimentos crescendo, estava determinado a utilizá-los em beneficio de seu povo, elaborando programas de construção de estradas, escolas e hospitais. Ao consentir em tomar posse em 1966, começou a trabalhar incessantemente para formar a Federação entre os sete emirados, para realizar tal objetivo. “Federação é um modo para se dar poder, força, bem-estar, é uma reputação privilegiada, é assim que os países menores entram para a historia”.
Sem duvida, a experiência da federação tem sido um sucesso e a chave para as conquistas dos EAU, foi o papel central assumido pelo Sheikh Zayed.
Durante seu governo em Al Ain, ele foi capaz de desenvolver uma visão de como o país deveria desenvolver-se, e desde que se tornou governante do Abu Dhabi - e depois presidente dos Emirados Árabes Unidos - dedicou três décadas e meio para transformar esta visão em realidade.
Um dos princípios da sua filosofia como líder e presidente é que os recursos do país devem ser totalmente usados em beneficio do povo. Os Emirados Árabes Unidos tiveram a sorte de serem abençoados com missivas reservas de petróleo e gás natural, e através do uso cuidadoso e sábio dessas reservas, os recursos financeiros necessários para a realização dos programas de desenvolvimento têm sido sempre viáveis. O Sheikh Zayed sempre considerou os recursos financeiros como instrumento para facilitar o desenvolvimento o que ele acredita ser a verdadeira riqueza do país e o povo, e, em particular, a nova geração.
O Sheikh Zayed diz: “A riqueza não é o dinheiro. A riqueza depende dos homens, e é aí que se encontra o verdadeiro poder que valorizamos. É o que nos convenceu a direcionar todos nossos recursos para a formação dos indivíduos e usar essa riqueza que Deus nos deu – para servir a nação para crescer e progredir. Se a riqueza não for usada com conhecimento e sabedoria para planejá-la e se não houver intelectuais conscientes para direcioná-la, estará destinada a desaparecer. A maior utilização que poderá ser feita dessa riqueza é investi-la na criação de uma geração de pessoas formadas e treinadas”.
O Sheikh Zayed acredita que todos os cidadãos do país têm um papel a desempenhar para o seu desenvolvimento.
"A história é uma cadeia contínua de acontecimentos. O presente nada mais é do que a extensão do passado e quem não conhece seu passado não conseguirá fazer o melhor para seu presente e futuro, porque nós aprendemos do passado, adquirimos a experiência e tiramos proveito das lições e resultados do passado e logo adotamos o que melhor combina com as nossas necessidades atuais, ao mesmo tempo em que evitamos os erros que nossos pais e ancestrais cometeram".
A Nação "Emirados Árabes Unidos" é constituída de 7 regiões administrativas; os 7 Emirados. Cada emirado é uma monarquia controlada por uma família real, com uma certa soberania sobre o território regional. Dessas 7 divisões regionais, o Emirado de Abu Dhabi, que cobre 86.7 % da área total do país, é dividido em 3 sub-emirados: o sub-emirado que compreende a cidade de Abu Dhabi, um sub-emirado leste e um sub-emirado oeste. Existe um Supremo Conselho Federal: formado pelos 7 emires, que se reúne regularmente 4 vezes ao ano, sendo que os emires de Abu Dhabi e de Dubai tem o poder de veto. A cada 5 anos o conselho de emires se reúne para eleger um Presidente e um Vice-presidente entre eles. Zayed Bin Sultan Al Nahyan, emir de Abu Dhabi desde 1966 e líder político da nação desde sua independência, em 1971, foi reeleito sucessivas vezes pelos emires até sua morte, em 2 de novembro de 2005. Como Emir em seu lugar, assumiu seu filho, Khalifa Bin Zayed Al Nahyan, e inclusive foi eleito unânimamente Presidente em 3 de novembro de 2005 para estar a frente do país. Em eleição realizada entre os emires. O Vice-presidente do país é Muhammad bin Rashid al-Maktum, Emir de Dubai, que teve seu mandato reafirmado dia 3 de novembro de 2005 em eleição unânime entre os mesmos emires.
Fonte: Wikipédia
Fotos:
1- A Tulipa de Trump em Dubai
2- Sheikh Sayed
3- Sheikh Sayed e Sheikh Rashid

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Brasileiros presos em Dubai


A GRANDE VERDADE SOBRE OS EAU - EMIRADOS ARABES UNIDOS E A FLY EMIRATES

Nos últimos tempos, os governantes dos EAU juntamente com a empresa aérea ”Fly Emirates”, tem realizado suntuosas campanhas para fomentar o turismo naquele pais, convidando emissoras de televisão de diversos países, para que veiculassem em seus territórios, que Dubai é a Paris dos desertos, ou a Nova Iorque do oriente médio. Pois bem caros amigos (as), a realidade não é bem assim.
Antes de pensarem em viajar, leiam com muita atenção o trecho abaixo.
Os EAU é um país que condena seus turistas sem qualquer tipo de prova, isto mesmo, sem qualquer tipo de prova.
Em agosto de 2007, três brasileiros, Sr. Kiyoshi Ikeda, Sr. David Shibuya e o Sr. Jonatan Rodrigues Souza Moreira, foram aos EAU, à negócios, tendo em vista que os dois primeiros são empresários no ramo de importação de pneus e o segundo, representante comercial no mesmo ramo, quando no dia 25 do mês de agosto de 2007, foram surpreendidos no hotel em que estavam em DUBAI, pela polícia local, 05 dias após entrarem nos EAU, sendo levados à prisão de Al Wathba(conhecida como a pior prisão do oriente médio), permanecendo por mais de 45 dias incomunicáveis, tendo ciência do suposto motivo de suas prisões somente um mês após o ocorrido.
O contato existente naquele país, que motivou a viagem dos brasileiros, é um cidadão paquistanês, suposto empresário do ramo automotivo, proprietário de fabrica de pneus na China.
Contudo, este cidadão paquistanês, fora detido pela policia árabe, sendo acusado de crimes de furto de veículos praticados nos EAU, crimes estes, que eram completamente desconhecidos pelos brasileiros.
Ao ser preso, o tal paquistanês, certamente para se ver livre, relatou que os cidadãos brasileiros estavam envolvidos no crime. Agora resta a pergunta: eles haviam chegado há 05 dias nos EAU, e permaneceriam somente por 12 dias, como poderiam cometer algum tipo de furto de veículo?? Cabendo ainda esclarecer que a importação de veículos usados é proibida no Brasil, sendo permitida somente em caso de herança e para coleção.
Assim, nossos irmãos, maridos, amigos e filhos estão presos há mais de 05 meses, condenados a 05 anos de prisão, com audiências realizadas sem a presença de intérprete, não permitindo o exercício da plena defesa, e o que é ainda pior, sem assistência brasileira naquele país, sendo vítimas, conforme relatado pelos próprios presos, de maus tratos, preconceito e o que é pior “TORTURA E VIOLÊNCIA”.
Desta forma, nos cabe refletir antes de viajar aos EAU, pois o governo daquele país e a empresa “Fly Emirates”, estão vendendo uma realidade que não existe, e a próxima vitima pode ser você.