sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A história dos Emirados Arabes Unidos




Os Emirados Árabes Unidos são uma federação de pequenos emirados, situada na Península Arábica. Confina a norte com o Qatar e o Golfo Pérsico (através do qual tem fronteira marítima com o Irão), a leste com o território omanita da Península de Musandam, com o Golfo de Omã e com Omã propriamente dito e a sul e a oeste com a Arábia Saudita.
Capital: Abu Dhabi.
Os Emirados Árabes Unidos foram formados em 1971, tendo adquirido independência do Reino Unido.
Nascido por volta de 1918. O Sheikh Zayed é o mais jovem dos quatro filhos do Sheikh Sultan Bin Zayed, governador de Abu Dhabi de 1922 a 1922. Quando o Sheikh Zayed nasceu, Abu Dhabi era um emirado pobre e não desenvolvido, como os outros emirados. A economia dependia basicamente da pesca, da caça de pérolas e da agricultura primitiva. A vida, inclusive para a família real, era simples. A educação se limitava a ensinar a ler e escrever e aos ensinamentos da religião islâmica. O transporte era o camelo ou o barco.
O clima árido e cruel significava que a maior preocupação era a sobrevivência.
Nos anos vinte e trinta, começou a despertar a curiosidade de Sheikh Zayed pelo conhecimento, e iniciou suas viagens pelo deserto aprendendo sobre a vida das pessoas e o meio ambiente. Em suas viagens pelo deserto, o Sheikh Zayed começou a compreender a importância do meio ambiente e a necessidade de assegurar o seu uso sustentável, abandonou o uso da arma na caça, consciente de que seu uso poderia levar a extinção da vida selvagem. Suas viagens às áreas distantes em Abu Dhabi, ajudaram-no a obter uma profunda compreensão de seu povo e pais.
No começo de 1930, quando os primeiros grupos de companhias de petróleo chegaram a concluir uma pesquisa geológica preliminar, era o Sheikh Zayed o encarregado de guiar-lhes pelo deserto. Ele executou bem sua tarefa, e em 1946, aparentava ser a escolha certa para preencher o cargo de governante no oásis de Al Ain, que na época era um agrupamento de aldeias pequenas, e hoje em dia, é uma cidade próspera.
O cargo de governador não só envolvia à tarefa de administrar a cidade, como também toda a região vizinha, dando-lhe a oportunidade de aprender as técnicas de governabilidade, e experiências políticas em um plano mais amplo.
Uma tarefa fundamental era o próprio Al Ain em desenvolvimento, onde ele garantiu a construção de novos canais de água subterrâneos, ajudando dessa maneira a estimular a agricultura na área. Iniciou um programa de combate a desertificação e arborização que tornou a cidade de Al Ain em uma das cidades mais verdes da península Arábica.
Em 1953, acompanhando seu irmão, Sheikh Zayed fez sua primeira visita a Inglaterra e a França, e ficou impressionado com as escolas e hospitais e com o desenvolvimento naqueles países. Posteriormente decidiu que seu próprio povo tinha que ter o mesmo tipo de beneficias com instalações semelhantes. ‘Eu tinha muitos sonhos. Sonhava que o nosso pais alcançava o mundo moderno, mas eu não podia fazer nada porque não tinha meios disponíveis para realizar tais sonhos. Porém eu tinha a certeza de que um dia estes sonhos se tornariam realidade”. Contudo, até mesmo faltando recursos, e durante os vinte anos que passou em Al Ain, Sheikh Zayed conseguiu com que o desenvolvimento chegasse muito mais rápido do que qualquer um teria previsto.
A pouco mais de trinta anos, com a descoberta de petróleo, e quando as rendas da exportação de petróleo proporcionaram a possibilidade de desenvolvimento para o emirado como um todo, Sheikh Zayed era a escolha obvia para a família Al Nahyan, governadores de Abu Dhabi há 250 anos, para enfrentar os desafios que viriam mais adiante. Ele tinha muita pressa, com os rendimentos crescendo, estava determinado a utilizá-los em beneficio de seu povo, elaborando programas de construção de estradas, escolas e hospitais. Ao consentir em tomar posse em 1966, começou a trabalhar incessantemente para formar a Federação entre os sete emirados, para realizar tal objetivo. “Federação é um modo para se dar poder, força, bem-estar, é uma reputação privilegiada, é assim que os países menores entram para a historia”.
Sem duvida, a experiência da federação tem sido um sucesso e a chave para as conquistas dos EAU, foi o papel central assumido pelo Sheikh Zayed.
Durante seu governo em Al Ain, ele foi capaz de desenvolver uma visão de como o país deveria desenvolver-se, e desde que se tornou governante do Abu Dhabi - e depois presidente dos Emirados Árabes Unidos - dedicou três décadas e meio para transformar esta visão em realidade.
Um dos princípios da sua filosofia como líder e presidente é que os recursos do país devem ser totalmente usados em beneficio do povo. Os Emirados Árabes Unidos tiveram a sorte de serem abençoados com missivas reservas de petróleo e gás natural, e através do uso cuidadoso e sábio dessas reservas, os recursos financeiros necessários para a realização dos programas de desenvolvimento têm sido sempre viáveis. O Sheikh Zayed sempre considerou os recursos financeiros como instrumento para facilitar o desenvolvimento o que ele acredita ser a verdadeira riqueza do país e o povo, e, em particular, a nova geração.
O Sheikh Zayed diz: “A riqueza não é o dinheiro. A riqueza depende dos homens, e é aí que se encontra o verdadeiro poder que valorizamos. É o que nos convenceu a direcionar todos nossos recursos para a formação dos indivíduos e usar essa riqueza que Deus nos deu – para servir a nação para crescer e progredir. Se a riqueza não for usada com conhecimento e sabedoria para planejá-la e se não houver intelectuais conscientes para direcioná-la, estará destinada a desaparecer. A maior utilização que poderá ser feita dessa riqueza é investi-la na criação de uma geração de pessoas formadas e treinadas”.
O Sheikh Zayed acredita que todos os cidadãos do país têm um papel a desempenhar para o seu desenvolvimento.
"A história é uma cadeia contínua de acontecimentos. O presente nada mais é do que a extensão do passado e quem não conhece seu passado não conseguirá fazer o melhor para seu presente e futuro, porque nós aprendemos do passado, adquirimos a experiência e tiramos proveito das lições e resultados do passado e logo adotamos o que melhor combina com as nossas necessidades atuais, ao mesmo tempo em que evitamos os erros que nossos pais e ancestrais cometeram".
A Nação "Emirados Árabes Unidos" é constituída de 7 regiões administrativas; os 7 Emirados. Cada emirado é uma monarquia controlada por uma família real, com uma certa soberania sobre o território regional. Dessas 7 divisões regionais, o Emirado de Abu Dhabi, que cobre 86.7 % da área total do país, é dividido em 3 sub-emirados: o sub-emirado que compreende a cidade de Abu Dhabi, um sub-emirado leste e um sub-emirado oeste. Existe um Supremo Conselho Federal: formado pelos 7 emires, que se reúne regularmente 4 vezes ao ano, sendo que os emires de Abu Dhabi e de Dubai tem o poder de veto. A cada 5 anos o conselho de emires se reúne para eleger um Presidente e um Vice-presidente entre eles. Zayed Bin Sultan Al Nahyan, emir de Abu Dhabi desde 1966 e líder político da nação desde sua independência, em 1971, foi reeleito sucessivas vezes pelos emires até sua morte, em 2 de novembro de 2005. Como Emir em seu lugar, assumiu seu filho, Khalifa Bin Zayed Al Nahyan, e inclusive foi eleito unânimamente Presidente em 3 de novembro de 2005 para estar a frente do país. Em eleição realizada entre os emires. O Vice-presidente do país é Muhammad bin Rashid al-Maktum, Emir de Dubai, que teve seu mandato reafirmado dia 3 de novembro de 2005 em eleição unânime entre os mesmos emires.
Fonte: Wikipédia
Fotos:
1- A Tulipa de Trump em Dubai
2- Sheikh Sayed
3- Sheikh Sayed e Sheikh Rashid

22 comentários:

Christine Fernandes disse...

Ao contrário do que o bonitão ai do Sheikh Zayed diz os Emirados não é essa maravilha nãoooo!!!! Lá também cai avião.. morre gente.. inocentes são presos.. há prostituição... e muito mais que eu terei gosto em postar aqui...
Aguardemmmm.... os podres dos Emirados estão prestes a aparecer...

>>>Avião cai nos Emirados Árabes e mata 44

Quarenta e quatro pessoas morreram e duas sobreviveram na queda de um avião iraniano da Kish Airways na manhã de hoje em Charjah, um dos sete membros da federação dos Emirados Árabes Unidos. "Um menino e outro passageiro sobreviveram, mas encontram-se em estado crítico", anunciou a televisão do emirado, citando fontes oficiais.
De acordo com informações oficiais, 41 passageiros e 5 tripulantes estava a bordo. O acidente ocorreu quando o avião pousava no aeroporto de Sharjah, às 11h (5h, horário de Brasília). A aeronave caiu em uma área entre Sharjah e o emirado vizinho de Ajman, em um terreno vazio.

A lista de passageiros mostrou que alguns eram do Irã, outros da Índia, Egito, Nepal, Nigéria e Filipinas. No Irã, um representante da empresa semiprivada Kish Airline disse que o avião era um Fokker-50, de fabricação holandesa, com capacidade para 46 passageiros.

A Kish Airline opera vôos domésticos e algumas rotas internacionais curtas chegando e partido da Ilha Kish, no Golfo. A Ilha Kish é uma zona de livre comércio demarcada e o Irã tenta promovê-la como uma região turística.

AFP

F. V.
Porto Alegre | RS

Christine Fernandes disse...

Emirados Árabes Unidos poluem mais que os EUA, diz ONG


Quando se trata de desperdiçar recursos naturais, os moradores dos Emirados Árabes Unidos, com suas piscinas refrigeradas, gigantescos veículos 4x4 e shopping centers com ar condicionado conseguem ser mais eficientes, até, que o povo dos Estados Unidos, de acordo com o Fundo Mundial da Natureza (WWF). O morador médio dos Emirados põe mais pressão no ecossistema global que qualquer outro cidadão da Terra, o que dá ao país a maior "pegada ecológica" per capita do mundo, de acordo com dados da ONG. Os EUA vêm em segundo.



Mas os Emirados são considerados um país em desenvolvimento e, mesmo como signatário do Protocolo de Kyoto, não tem a obrigação de reduzir suas emissões de gás carbônico. Os EUA rejeitaram o protocolo em 2001. A despeito disso, o governo do país árabe se sente embaraçado pelo relatório do WWF, que considera falho. A agência federal de defesa do meio ambiente prepara estratégias para reduzir as emissões, incluindo uma campanha que poderá oferecer incentivos econômicos para quem desligar o ar condicionado, afirma um representante da agência, Saad al-Numairy. "Temos um plano de ação", disse ele. "Mas somos um país multicultural, com 180 nacionalidades. Não vai ser fácil".



O consumo de energia nos Emirados é alto por muitos dos mesmos motivos que nos Estados Unidos: a noção de que uma boa vida exige carrões e ar condicionado, e um desprezo pelos transportes públicos.

Para piorar a situação, existem alguns investimentos ousados de Dubai, como ilhas artificiais que destruíram recifes de coral, e uma pista coberta de esqui que cria neve artificial, mesmo quando a temperatura lá fora esta em 49º C.


Fonte: Ambiente Brasil

Christine Fernandes disse...

O realizador português Ivo Ferreira, detido no Dubai há 25 dias por ter fumado haxixe, começa hoje a ser julgado sem advogado de defesa. O pai do jovem, Cândido Ferreira, acusa as autoridades portuguesas de "não terem demonstrado energia para tratar do caso" e de "demorarem demasiado tempo" a concretizar o pedido de clemência para o seu filho - enviado quinta-feira para o Dubai.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), Carneiro Jacinto, disse à agência Lusa que "o governo português está a prestar todo o apoio e a acompanhar o processo". Segundo Cândido Ferreira, "o Ivo sabe que o xeique [autoridade máxima do Dubai] preferia que tivesse sido uma personalidade portuguesa com mais peso político do que o ministro dos Negócios Estrangeiros - como o primeiro-ministro - a fazer o pedido".

Após um apelo da família do português, o MNE enviou na quinta-feira ao seu homólogo dos Emirados Árabes Unidos um pedido de clemência. Mas, dada "a natureza da legislação daquele país, que penaliza o consumo de estupefacientes, as diligências realizadas ainda não surtiram os efeitos pretendidos", diz o MNE.

Segundo Cândido Ferreira, "o único apoio que a família do Ivo tem são telefonemas de pessoas ligadas ao governo que dizem que as coisas estão a ser tratadas". No entanto, no Dubai, "ele não espera nada". O realizador foi, de início, acompanhado pelo embaixador de Portugal em Riade, Arábia Saudita, mas, de acordo com o pai, "a distância não permitiu que o continuasse a ajudar". Na quarta-feira, o embaixador espanhol no Dubai visitou-o e ofereceu-lhe um cartão telefónico.

O português, de 29 anos, estava no Dubai a preparar um documentário e foi detido com base numa denúncia feita pela ex-namorada do amigo com quem partilhava o apartamento onde a polícia encontrou os restos de um cigarro feito de haxixe. "Uma asneira que admite", diz o pai. Está preso numa cela com 20 homens. Segundo Cândido Ferreira, no julgamento "será colocado numa jaula, de mãos e pés atados". Sem defesa, espera "ser deportado". O crime de que é acusado é punido no Dubai com uma pena de até cinco anos de prisão.

Fonte: DN On Line

Obs: Mas pelo menos o governo português "prestou todo apoio" não é mesmo EMBAIXADA BRASILEIRAAAA???????

Christine Fernandes disse...

Fraudador é preso em Dubai ao tentar se passar por Brad Pitt

Um vendedor tentou enganar um dono de uma casa de câmbio, nos Emirados Árabes Unidos, usando uma carteira de identidade com a foto do astro de Hollywood Brad Pitt, relatou um jornal local na quinta-feira.
O Gulf News disse que um jordaniano de 29 anos foi avisado por seu irmão, que trabalha com câmbio em Dubai, que mais de 23.000 dólares em dinheiro haviam sido transferidos para a agência por um cliente que não os havia retirado por mais de três meses.

O jordaniano então forjou uma carteira de identidade usando o nome do cliente e uma foto de Pitt. Ele esperava que seu irmão poderia, dessa maneira, entregar-lhe o dinheiro e manter uma fotocópia da carteira de identidade falsa como registro da transferência.

O homem, que foi preso em decorrência de uma dica dada por um informante, contou à polícia, quando foi preso, que não sabia de quem era a foto que baixou da Internet. A promotoria de Dubai o acusou de falsidade ideológica e tentativa de fraude.


Ps: Dubai tá ficando pior que o Brasil... :)

Christine Fernandes disse...

Turista britânico detido no aeroporto de Dubai, PRESO SEM ACUSAÇÕES!!!

Chefe da empresa Technology at Endemol (Reino Unido) foi detido e preso durante uma visita turística a Dubai transportando uma substância de complemento alimentar. Detido pela polícia, Le Huy fez o teste de dopping e deu negativo e seus suplementos foram eliminados por funcionários do governo de Dubai. Ele ainda está na prisão de Dubai sem data para a sua libertação.
Dubai, Emirados Árabes Unidos, 6 de fevereiro de 2008 - "cheguei em Dubai e fui arbitrariamente parado na imigração. As autoridades de Dubai me renderam por causa de uma garrafa de melatonina, um suplemento de saúde disponível em qualquer farmácia e supermercados tanto em Dubai e como nos E.U.A. (onde Le-Huy tinha comprado). Depois de ser levado para a sala de interrogatório, Le Huy-se se despiu, foi revistado e submetido a testes de urina e foi forçado a assinar documentos em árabe, que ele não podia ler, embora sendo prometido que, se ele assinasse ele seria liberado e deportado. Durante a revista, autoridades surgiram com alguns fragmentos com vestígios de "sujeira", que alegavam ser haxixe. Durante e após a detenção, as autoridades de Dubai alegaram que o vidro de melatonina encontrada com Le-Huy dentro de um pacote, continha outras pílulas. Dentro das primeiras 48 horas, testes feitos em Le Huy pelas autoridades indicaram que a pílula melatonina não continham quaisquer outras substâncias e o caso foi arquivado. A amostra do teste de urina de Le-Huy também apresentou resultados negativos para qualquer droga. A Embaixada de seu país esperava que Le-Huy fosse liberado no mesmo momento, mas as autoridades de Dubai quiseram investigá-lo sobre os aspectos da "sujeira" que eles encontraram em suas roupas. Apesar do teste ter dado negativo para o consumo de drogas e sem evidências da posse de qualquer droga, Le-Huy continua detido no Dubai, sem assistência. Tendo sido abordado aparentemente por ter cabelos longos e por ser descendente do Sudeste Asiático, ele foi adicionado ao crescente número de estrangeiros aprisionados no sistema prisional dos Emirados, cujo captores (polícia) são relatados RECOMPENSADOS financeiramente para a ação. Não há um devido processo: detidos, se quiserem ser libertados rapidamente, devem assumir a culpa (mesmo que não sejam culpados) e pedir um perdão para o Sheik Zayed como seu único recurso para a justiça. Se um recluso mantém sua inocência, as audiências são realizadas por um longo período de tempo, tempo indeterminado, tendo sido em algumas prisões de um ano SEM julgamento. Há relatos conflitantes sobre a convicção de casos de inocentes presos nos EAU, em todas as prisões, esse numero de inocentes são muito elevados e estão aguardando a meses o julgamento. A polícia de Dubai e Abu Dhabi na maioria das vezes não deixa as embaixadas interferirem em seu sistema penitenciário, nem mesmo dando a assistência básica como visitas e envio de objetos de extrema necessidade ou higiene pessoal.
(Fonte: Foreign Prisoners Support Service)

É isso ai...Isso ai é Dubaiiii...


JUSTIÇAAAAAAAA!!!!!!!

Christine Fernandes disse...

Reuters/Brasil Online


DUBAI, Emirados Árabes Unidos (Reuters) - A polícia de Dubai prendeu 170 supostas prostitutas do leste da Ásia na maior operação contra o comércio sexual já realizada nesse emirado do golfo Pérsico, informaram jornais na quarta-feira.

Os policiais também detiveram 12 supostos cafetões, além de 65 pessoas que buscavam pagar por serviços sexuais, quando invadiram 22 bordéis em uma operação sincronizada ocorrida no sábado, afirmou o chefe de polícia Dahi Khalfan bin Tamim, segundo o Gulf News.

Bin Tamim disse que a medida foi adotada depois de os Emirados Árabes Unidos -uma federação de sete membros que inclui o exportador de petróleo Abu Dhabi e Dubai, um centro turístico e comercial- terem aprovado uma lei de combate ao tráfico de seres humanos.

“Começamos a monitorar essas redes e vários casos foram denunciados à promotoria pública. Mas esse é o maior até agora”, disse, conclamando as mulheres “ludibriadas para trabalharem em tais redes” que contatassem a polícia.

Os Emirados Árabes Unidos aprovaram uma lei em novembro fazendo do tráfico de seres humanos um crime punível com a prisão perpétua. E criaram um grande órgão encarregado de reprimir essa prática.

Trabalhadores estrangeiros e expatriados respondem por quase 80 por cento da população de 4 milhões de pessoas do país.

Os EUA criticaram quatro de seus aliados no golfo Pérsico, entre os quais os Emirados Árabes Unidos, acusando-os de não combaterem adequadamente o tráfico de seres humanos.

Christine Fernandes disse...

11/11/2007
Ponte em construção desaba, mata sete e fere 15 em luxuosa região de Dubai
Postado por Dubai in Dubai
Abu Dhabi, 8 nov (EFE).- Sete pessoas morreram e 15 ficaram feridas nesta quinta-feira no desabamento de uma ponte em construção em Dubai, capital comercial dos Emirados Árabes Unidos (EAU).

O diretor do Departamento de Estradas e Transporte da cidade, Matar al-Tayer, não deu informações sobre as causas do desmoronamento nem divulgou a nacionalidade das vítimas, limitando-se a dizer que as autoridades já abriram uma investigação sobre o ocorrido.

A ponte que desabou fica na entrada do luxuoso bairro de Jumeirah, onde vários resorts e atrações turísticas têm sido construídas

Christine Fernandes disse...

12/11/2007
A verdadeira Dubai.
Postado por Dubai in Dubai

O QUE O OURO ESCONDE LONGE DE SER ESTA TERRA MARAVILHOSA DAS PUBLICIDADES A VERDADEIRA DUBAI FOI FEITA DA IMAGINAÇÃO DE UM SHEIKH VISIONÁRIO .

ERA UMA ALDEIA TÓRRIDA HABITADA POR PESCADORES E MERCADORES UM RIACHO SALOBRO QUE O SHEIKH RASHID BIN SAEED AL MAKTOUM COM O DINHEIRO EMPRESTADO DO SEU VIZINHO O KWEIT TRANSFORMOU NUM PARQUE DE DIVERSÃO PARA ADULTOS ENDINHEIRADOS .

HOJE , SEU FILHO SHEIKH MOHAMMED BIN RASHID AL MAKTOUM GOVERNA DUBAI. CONTINUANDO A OBRA DO SEU PAI,PARA SER UMA ATRAÇÃO PARA OS TURISTAS DO MUNDO INTEIRO DEIXAREM SEUS EUROS E DÓLARES JÁ QUE AS SUAS RESERVAS DE PETRÓLEO SÃO MODESTAS (APENAS 6% DO PIB).POR TRÁS DOS HOTÉIS DE LUXO E LOJAS EXISTEM OS VERDADEIROS CONSTRUTORES DE DUBAI QUE SÃO OS SUL ASIÁTICOS OS INDIANOS QUE SÃO TRATADOS COMO SUB HUMANOS , NAS PALAVRAS DA ONG HUMANS RIGHTS WATCH. O TRABALHADOR MEDIO RECEBE 5 DÓLARES POR DIA E LABUTAM EM TURNOS DE 12 HORAS SOB UM SOL ESCALDANTE.

A HUMAN RIGHTS REGISTROU A MORTE DE 900 OPERÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM 2004, ATÉ MESMO POR ISOLAÇÃO.

OUVINDO SUAS HISTÓRIAS FICA-SE SABENDO QUE MUITOS ESTÃO PRESOS EM DUBAI E NÃO TEM COMO PARTIR.TEM-SE UMA VIDA DE PESADELOS AQUI E NINGUÉM SE IMPORTA DIZ UM DELES.

MORAM EM BARROS PAUPÉRRIMOS ONDE VIVEM DEZENAS E MILHARES DE EMPREGADOS TEMPORÁRIOS.SEUS ALOGAMENTOS FICAM EM MEIO A DETERIORADOS PRÉDIOS BAIXOS NUMA RUA DE TERRA E CASCALHO JUNCADA DE LIXO.

NÃO TERMINAM AÍ OS PROBLEMAS DE DUBAI.CRIAR ILHAS ARTIFICIAIS , POR EXEMPLO , PODE TER SIDO UMA DESCISÃO COMERCIAL BRILHANTE, AINDA QUE ESTARRECEDORA.POIS NESTE PROCESSO DUBAI MATOU CORAIS DESTRUIU LOCAIS DE NIDIFICAÇÃO DE TARTARUGAS E PREJUDICOU A ECOLOGIA MARINHA DO OESTE DO GOLFO PÉRSICO.

E POR TRÁS DOS FULGURANTES ARRANHA CÉUS HÁ UM MUNDO NOTURNO DE HOTÉIS DE TERCEIRA,PROSTITUTAS,MÁFIAS INDIANAS E RUSSAS, LAVAGEM DE DINHEIRO E CONTRABANDO DE ARMAS,DIAMANTES E OUTROS ARTIGOS—INCLUSIVE SERES HUMANOS.

AS PROSTITUTAS DISPONÍVEIS VEM DA MALDIVIA,RÚSSIA , CHINA,LESTE EUROPEU E ÁFRICA ORIENTAL.

O ESFORÇO DE DUBAI PARA IMPEDIR O TRÁFICO SEXUAL NEM SEQUER ATENDE M AOS PADRÕES MÍNIMOS , E ESTIMA-SE QUE PELO MENOS 10 MIL MULHERES NOS EMIRADOS SÃO VÍTIMAS DO TRÁFICO SEXUAL.

O DESCASO DE DUBAI COM ESTE E OUTROS PROBLEMAS GERARÁ PROBLEMAS ENORMES POIS ESTE DESENVOLVIMENTO FRENÉTICO , ALIERÇADO NO CAPITALISMO SEM ENTRAVES

SE NÃO HOUVER UM DESACELERAMENTO PARA UMA ORGANIZAÇÃO MELHOR

DUABI SERÁ COMPARADA NÃO COMO UM CASO DE SUCESSO NO ORIENTE MAIS COMO

UM DENTE CAREADO OBTURADO COM OURO SEM TRATAMENTO , O QUE É FÁCIL DEDUZIR ATÉ MESMO PARA OS LEIGOS O QUE ACONTECERÁ , SE ANTES DA DOR DO DENTE

UM RELIGIOSO EXTREMISTA NÃO RESOLVE EM VEZ DE TRATAR ,EXPLODIR E ARRANCAR.



OS BRASILEIROS PARTICULARMENTE DEVEM TOMAR MUITO CUIDADO JÁ QUE EXISTE HISTÓRICO DE PRISÃO ARBITRÁRIA E INDEVIDA A BRASILEIRO PELO SIMPLES FATO DE TER PASSAPORTE EMITIDO NO BRASIL CONFIRMANDO A EXISTENCIA DE DISCRIMINAÇÃO A BRASILEIROS NOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS .



Reportagem escrita por:
AISHA HADDAD

Christine Fernandes disse...

source: ORGANIZATION AGAINST BRAZILIAN DISCRIMINATION IN THE ARAB WORLD

IF YOU ARE BRAZILIAN, THINK TWICE BEFORE HEADING FOR THE ARAB EMIRATES, FOR YOUR 1001 NIGHTS MAY TURN UP TO BE 1002, THE EXTRA ONE BEING IN AN EMIRATE JAIL.

BRAZILIAN TOURISTS HAVE BEEN SUFFERING ISCRIMINATION IN THE ARAB EMIRATES.

THE TOURISTS EXPECT TO RECEIVE THEIR VISA WHEN THEY GET IN, SINCE IT IS THE COUNTRY’S PRACTICE TO GRANT THE VISA ONLY THERE, BUT…

ON ARRIVAL AT THE AIRPORT, DUE TO THEIR BRAZILIAN NATIONALITY, THE TOURISTS HAVE THEIR PASSPORTS CONFISCATED BY LOCAL AUTHORITIES AND ARE SENT TO PRISON.

THERE, THEY REMAIN UNDER ARREST UNTIL THEY GET DEPORTED, AFTER HAVING SUFFERED ALL SORTS OF VEXATIONS.

THEY ARE DENIED ALL RIGHTS, INCLUDING A TELEPHONE CALL TO THE BRAZILIAN EMBASSY IN THE COUNTRY.

If you have suffered any sort of discrimination in the Arab Emirates, report it.


Fonte: organização brasileira contra a discriminação no mundo árabe.

Se você for brasileiro, pense duas vezes antes de viajar para os EMIRADOS ÁRABES, porque sua viagem de 1001 noites pode ser de até 1002, o extra será um emirado em uma jaula.

BRASILEIROS turistas estão sofrendo DISCRIMINAÇÃO nos EMIRADOS ÁRABES.

Os turistas esperam receber o visto quando entram nos emirados, uma vez que é a prática do país de conceder o visto somente lá, mas…

À chegada ao aeroporto, devido à sua nacionalidade brasileira, os turistas têm seus passaportes confiscados pelas autoridades locais e são enviados para a prisão.

Lá, eles permanecem sob detenção até serem deportados, depois de ter sofrido todo tipo de HUMILHAÇÃO.

Lhe são negados todos os direitos, incluindo uma chamada telefónica para a embaixada brasileira no país.

Se você tiver sofrido qualquer tipo de discriminação nos Emiratos Árabes, DENUNCIE!

Christine Fernandes disse...

18/11/2007
Tribunal dos EAU condena mulher a 150 chicotadas
Postado por Dubai in Dubai

Uma mulher foi condenada nos Emirados Árabes Unidos (EAU) a receber 150 chicotadas por ter engravidado sem ser casada, segundo informa esta segunda-feira a imprensa local. Após receber o castigo, a mulher será deportada.Uma fonte do tribunal islâmico que julgou a mulher disse que a família para a qual trabalhava como empregada doméstica a denunciou à polícia e a acusou de adultério e de ficar grávida.

O caso foi remetido para a Procuradoria-Geral de Ras Al Jaimah, um dos sete reinos que compõem a federação dos Emirados Árabes Unidos, que ordenou que fosse realizado um teste de gravidez à mulher. O resultado foi positivo.

Os jornais não especificam a nacionalidade da acusada nem referem se o castigo será aplicado durante a gravidez, sabendo-se apenas que a mulher recusou-se a revelar a identidade do pai, apesar da insistência da polícia e do procurador.

Segundo o tribunal, as 150 chicotadas serão aplicadas em duas fases e, posteriormente, a mulher será deportada.

Christine Fernandes disse...

Mas nem tudo são rosas neste país dos petro-dólares……
Direitos humanos, parecem não existir. Direitos laborais, tampouco. Eleições gerais, não fazem parte do dicionário local. Liberdade de expressão existe, mas na prática é aplicada a auto-censura dos meios de comunicação, para não irem contra as idéias da familia reinante. Sim, todo o poder está concentrado nas mãos de uma familia.
Além do mais Abu Dhabi tem a prisão mais temida de toda o Oriente Médio (Al Wathba)………
A lei em vigor é ainda baseada na lei Charia (ou lei Islâmica), que deriva diretamente do Alcorão……portanto…..
Algumas más línguas dizem que no que diz respeito a liberdades individuais, o país vive ainda no século 12………….

fonte.: blog do macedo

Christine Fernandes disse...

Revolta na Dubaibilónia: Greve de
trabalhadores asiáticos leva os Emirados a começarem a considerar um salário mínimo.

Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros colocamos os nomes dos Reis,
Mas os Reis, puxaram eles as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu?
Em que casas de Lima Dourada
moravam seus obreiros?
Quando a Muralha da China foi terminada,
para onde foram os seus pedreiros?Bertolt Brecht, Questões de um operário letrado

A nova Babilónia do século XXI chama-se Dubai. Este emirado petrolífero do Golfo entrou num frenesim faraónico e está prestes a transformar-se num verdadeiro pesadelo climatizado. Burj Dubai, a torre que vai dominar a nova Babilónia, será a mais alta torre jamais construída. O número de andares permanecerá em segredo até ao final da obra. Mas a máquina infernal acaba de empancar: os escravos revoltaram-se. Diremos em termos modernos, os operários entraram em greve.


A greve? É a única actividade exótica da qual não se pode falar nos Emirados Árabes Unidos. Interrogado no ano passado pelo programa ‘Envoyé spécial [Enviado Especial]’ da televisão France2 sobre as condições de trabalho dos operários imigrantes destes estaleiros babilónicos, o responsável local preferiu deixar a palavra ao seu conselheiro francês, que balbuciou: “Hmm, trabalhar nos Emirados, aqui não é a Segurança Social.”

Em 2005, os 10 milhões de trabalhadores imigrantes a trabalhar nos países do Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo: Arábia Saudita, Sultanato de Oman, Kuwait, Baraine, Catar e Emirados Árabes Unidos (Abu Dabi, Ajman, Sharjah, Dubai, Fujairah, Ras Al Khaimah, e Umm Al Qwain) enviaram para os seus países 30 mil milhões de dólares. Um dinheiro ganho arduamente. Nas obras do Dubai podem estar 45º Celsius à sombra. Não há horários. Os estaleiros funcionam 24 sobre 24 horas. Para irem dos estaleiros até aos seus alojamentos, os quais foram apelidados justamente de ‘acampamentos’, os trabalhadores têm de esperar pelo seu autocarro durante horas. Para eles, o pesadelo não é mesmo climatizado.

Os patrões dos emirados petrolíferos começaram a proceder a uma substituição massiva da mão-de-obra a partir da primeira guerra do Golfo, substituindo os trabalhadores egípcios, palestinianos, jordanos, iraquianos e iemenitas por trabalhadores da Ásia, principalmente de 5 países: Índia, Bangladesh, Paquistão, Sri-Lanka e China. Os indianos são os mais numerosos. Do milhão e meio de trabalhadores indianos nos emirados, mais de metade trabalha no Dubai e 300 000 no Abu Dabi. Eles vêm geralmente de três estados da União Indiana: Rajasthan, Pendjab e Andhra Pradesh.

Estes são trabalhadores da primeira geração, antigos camponeses e operários agrícolas. Eles foram recrutados por agências de trabalho escravo ou imigraram ilegalmente para os Emirados. Recebem salários que vão de 93 a 131 euros por mês, por jornadas de trabalho de 12 horas ou mais. Depois de dois ou três anos, estes operários dão conta que estavam bem enganados: bem feitas as contas, eles teriam feito melhor se tivessem procurado trabalho numa das zonas especiais que aparecem como cogumelos na Índia, de Deli (Guraong) a Hyderabad (rebaptizada Cyberabad), onde ganhariam tanto ou mais, com a vantagem de estarem no seu país.

Em Junho passado, o governo do Dubai lançou uma campanha de regularização de operários sem autorização de residência, deixando-os escolher entre um bilhete de avião para regressar ao seu país ou uma autorização para ficarem. 280 000 deles preferiram partir. Perante esta rarefacção de mão-de-obra, assistiu-se a um duplo fenómeno: os trabalhadores perceberam que a conjuntura era boa para reivindicar aumentos salariais e melhores condições de trabalho e de via, e os patrões começaram a recrutar trabalhadores no Tibete e na Coreia do Norte!

Se as greves são exóticas nos emirados, elas não são assim tão raras: no Dubai, as últimas aconteceram em Março e Abril de 2006. 2500 trabalhadores contratados pela firma anglo-emirada Al Naboodah Laing O’Rourke para as obras de Burj Dubai, a famosa “torre mais alta do mundo” cessaram o trabalho e enfrentaram as forças de repressão (elas próprias compostas em parte por imigrantes, em geral iemenitas). Eles reclamavam coisas banais: um melhor salário (eles ganham desde 2,75 € para um normal trabalhador até 5,25€ por dia para um carpinteiro qualificado), assistência médica, um melhor tratamento por parte dos capatazes. Esta greve foi seguida, em Abril, por uma dos trabalhadores da marina de “New Dubai“, contratados pela Al Ahmadiyah Contracting Company. Houve confrontos violentos, seguidos pelas habituais expulsões dos ‘cabecilhas violentos’.

No sábado 27 de Outubro deste ano, abriu-se um novo ciclo de greves nos estaleiros da Dubaibilónia. Os primeiros a entrar em greve foram os trabalhadores da zona industrial de Jebel Ali e do bairro residencial em construção em Al Qusais. Eles enfrentaram a polícia à pedrada e destruíram algum material. Resumindo, um comportamento de “não civilizados”, como disse um alto funcionário dos Emirados. 4500 operários foram detidos. O governo anunciou inicialmente a sua expulsão, depois, sem dúvida levado à razão pelos patrões dos estaleiros, decidiu afinal expulsar apenas 159, dos quais 90 são indianos. Os outros 4300 retomaram o trabalho a 31 de Outubro. Os resultados imediatamente visíveis são magros: à entrada do Acampamento da Sonapur, um edifício de betão de 3 andares onde dormem os operários, a sociedade de construção afixou um anúncio avisando que dois médicos começarão brevemente a visitar os doentes. E o patrão também se comprometeu a pagar a instalação duma climatização no acampamento e a pagar as botijas de gás utilizadas pelos operários para aquecer a sua comida. Mas pelos vistos não pensa aumentar os salários.

A segunda greve começou nas obras da Arabtech Construction Company na quinta-feira, dia 1 de Novembro. Desta vez, são 40 000 trabalhadores, dos quais 10 000 originários de Andra Pradesh, que pararam o seu trabalho. As suas reivindicações são: aumentos dos salários, melhoramento das condições de transporte e alojamento e a supressão das multas (descontadas dos seus salários) infligidas sob quaisquer pretextos. As reacções não se fizeram esperar. O Ministério do Trabalho e a “célula dos direitos do homem” do Ministério da Polícia criaram uma comissão conjunta que visitou os acampamentos e discutiu com os grevistas. Foram feitas promessas de melhorias, especialmente, coisa incrível, a instauração de um seguro de saúde. Resumindo, algo que torna obsoletas as palavras o conselheiro francês acima citado. Os diplomatas indianos também entraram na dança e a sociedade de construção prometeu-lhes “rever os salários” dentro de dois meses. Os grevistas voltaram assim ao trabalho no sábado 3 de Novembro. E o general Dhahi Khalfan Tamim, comandante em chefe da polícia do Dubai fez uma declaração verdadeiramente extraordinária: “Nós poderemos abrir processos contra as empresas de construção que tratem os seus trabalhadores de forma inumana.”

Com a sua luta, os párias do Dubai fazem soprar um novo vento nos Emirados.

Christine Fernandes disse...

DUBAI, 12 fev (AFP) - Um tribunal dos Emirados Árabes Unidos condenou 12 pessoas a penas que variam entre um e seis anos de prisão por “homossexualidade e “obscenidade”, por terem organizado um casamento coletivo de gays, informou neste domingo uma fonte oficial.

As autoridades prenderam, ao mesmo tempo mais 14 pessoas, mas que foram libertadas mais tarde.

“Onze homens confessaram ter praticado homossexualidade. Foram condenados a cinco anos de prisão por isso e a um ano por práticas obscenas”, declarou um responsável dos Emirados que pediu o anonimato.

“Outro homem foi condenado a um ano de prisão por obscenidade, mas foi absolvido da acusação de homossexualidade”, continuou.

As 26 pessoas detidas, a maioria dos Emirados, foram surpreendidas durante um “casamento coletivo” num hotel, perto de Abu Dhabi.

A homossexualidade é proibida nas monarquias árabes do Golfo.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2006/02/12/ult34u147654.jhtm

Christine Fernandes disse...

27/11/2007
Emirados Árabes Unidos Engenheiro preso, sob risco de tortura.

O engenheiro agrônomo ‘Abdullah Sultan al-Subaihat, de cerca de 46 anos de idade, foi preso enquanto trabalhava no dia 8 de fevereiro por agentes da Amn al-Dawla (Segurança do Estado), polícia de segurança dos Emirados Árabes Unidos (EAU). Os policiais foram com ele até a sua casa, onde fizeram uma busca, confiscaram alguns livros, e depois o levaram algemado e de olhos vendados. Acredita-se que ele esteja preso na capital, Abu Dhabi, mas isso não foi confirmado. Ele não foi acusado de qualquer crime, e está sendo mantido em regime de incomunicabilidade, correndo risco de sofrer tortura ou maus-tratos sob custódia.

‘Abdullah Sultan al-Subaihat é o chefe da Secretaria de Agricultura do Emirado de ‘Ajman. Ele havia sido preso antes, em agosto de 2005, com mais duas pessoas. Os três foram presos sem acusação ou julgamento, e mantidos incomunicáveis até serem libertados em outubro do mesmo ano. Não se sabem os motivos da prisão nas duas ocasiões e as autoridades não deram explicações.

Prisioneiros políticos nos EAU são geralmente mantidos em regime de incomunicabilidade e em local ignorado. Os que são presos pela Amn al-Dawla ficam em solitárias, segundo relatos, e podem correr risco de sofrer tortura ou outros maus-tratos, como privação de sono, suspensão pelos pulsos e tornozelos, e espancamento. Alguns ex-presos contam que drogas eram colocadas na comida, provocando perda de consciência e que lhes proibiam o uso do sanitário.

Christine Fernandes disse...

Dezembro 9th, 2007
Sou católico, protestante, judeu.Posso ir à Dubai?

Posted by Dubai in Uncategorized

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS (43º) - Após muitas protelações judiciais, os Emirados Árabes Unidos permitiram que o Rev. Fernando Alconga fosse deportado de volta para Manila no dia 23 de julho, mais de nove meses depois de ter sido preso em Dubai por atividades cristãs ilegais.
(Fernando Alconga apenas rezou o "Pai Nosso" em público).
“Temos um sorriso nos lábios e lágrimas nas faces"

Christine Fernandes disse...

Dezembro 19th, 2007
Emirado de Dubai condena casal por beijar em público
(Posted by Dubai in Dubai)

Um australiano e uma alemã foram condenados a seis meses de prisão no emirado de Dubai por darem um ardente beijo de despedida em um local público. A informação foi divulgada pelo jornal local Gulf News.
O casal foi identificado pelo jornal como o australiano K.R.M e a alemã A.N.H., ambos de 26 anos.

Christine Fernandes disse...

Se você sofreu algum tipo de descriminação no mundo árabe denuncie.
email : denuncie@noorientemedio.org

Telefone: 055 31 - 30723052

Christine Fernandes disse...

Embora Dubai tem uma grande rede rodoviária, o padrão de condução por vezes, pode ser abissal. A taxa de mortalidade nas estradas de Dubai é uma das mais altas do mundo per capita da população, sem dúvida esta é agravada pela prevalência dos poderosos carros caros e oportunidades de conduzir-los rapidamente. Não ajuda que 80% ou mais de Dubai é expatriado com uma ampla gama de nacionalidades representadas - ninguém que se tenha deslocado para fora do seu país de origem será imediatamente avisado de que as normas de condução e de hábitos variam em todo o mundo. As estatísticas dos acidentes rodoviários para 2008 são de cerca de 1 morte e 8 feridos por dia para Dubai, ou 20 mortes por 100000 habitantes (em comparação a cerca de 6 por 100000 para o Reino Unido e Suécia).
>Fonte: http://www.dubaifaqs.com/driving-in-dubai.php <

Christine Fernandes disse...

Seis morrem em acidente com 200 carros nos Emirados Árabes
Pelo menos 277 pessoas ficam feridas em engavetamento provocado pela neblina; 20 carros incendiaram

Seis pessoas morreram e pelo menos 277 foram feridas num acidente envolvendo cerca de 200 carros numa estrada nos Emirados Árabes Unidos nesta segunda-feira (11). Segundo a CNN, o engavetamento foi provocado pela forte neblina.



Pelo menos 20 carros incendiaram no incidente que aconteceu no horário de maior movimento na rodovia que liga Dubai a Abu Dhabi. Outros 100 carros foram danificados. A polícia afirmou que 12 ônibus, levando cerca de 300 trabalhadores, foram envolvidos no acidente.

A visibilidade reduzida atrasou os trabalhos das equipes de resgate, que só foram possíveis por volta do meio-dia, quando helicópteros puderam levar os feridos para hospitais. As colisões aconteceram por volta das 6 da manhã.

Fonte: http://jornale.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=8254&Itemid=55

Christine Fernandes disse...

(Achei interessantíssimo essa matéria, mais uma discriminação por parte do governo dos Emirados Árabes):

Senhores, sejam sinceros, pareço com Bin Laden?
por Livio Oricchio, Seção: Diário de Bordo s 21:40:43.

Senhores, por favor, digam a verdade, estou preparado: pareço ser Osama Bin Laden? Nossa relação aqui é sincera. Nada do que disserem me atingirá, mesmo que seja um sonoro “Sim.” Ou mesmo “Sua foto, Livio, não deixa dúvida, pode mesmo se confundido.”Necessito ouvir um “Sim” ou um “Não” até para ter um referência distinta da minha. Não estou louco não. Calma!

Explico: hoje, terça-feira para mim aqui na Ásia, segunda-feira para vocês no Brasil, deveria estar em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, conversando com o diretor de marketing da Aldar, empresa responsável pelo projeto, construção e exploração do megaparque temático sobre Fórmula 1, mais voltado para a Ferrari, em cujo interior será edificado um autódromo. O investimento declarado da iniciativa é de assustar: US$ 5 bilhões. Ouvi dizer em Sepang que a corrida abrirá o Mundial de 2009.

Mas sabe por que escrevo aqui de Kuala Lumpur, na Malásia, ainda? Porque as autoridades dos Emirados Árabes me negaram o visto de entrada. Pior: quer conhecer o motivo? “Razões de segurança.” E ainda será descontado no meu cartão de crédito cerca de US$ 40 como valor de despesas para análise do pedido de visto.

Apóiem-me ou lancem-me de vez na rota da Al-Qaeda! Não, não se preocupem com o que pensarei. Sou forte!

Ainda é noite, aqui. Nos aproximamos das 6 horas. Da manhã, amigos. Não estou 100% adaptado ao fuso horário de 11 horas a mais em relação a São Paulo. Neste exato instante os alto-falantes de uma mesquita localizada a poucos metros do meu hotel em Bandar Baru Salak Tinggi começam a chamar os fiéis para a Salat, as orações diárias.

O som é alto, capaz de acordar quem tem sono leve. A Malásia é uma nação predominantemente muçulmana. No quarto do meu hotel, bem em cima da mesinha de cabeceira do lado direito da cama, no teto, há uma seta de identificação bastante fácil, com os dizeres “Kiblat”.

Orienta aos islâmicos a direção de Meca, cidade sagrada onde cresceu no fim do século VI Muhamed Ibni Abdalla, um ex-militar, mais conhecido como Maomé, seu profeta, e há a mesquita em que se encontra a Kaaba, a pedra negra, centro do universo, o seu templo sagrado. É para lá que eles devem se dirigir nos momentos de oração. E ao menos uma vez na vida pessoalmente.

Liguei ontem mesmo para Ousama Ghannoum, o diretor de marketing da Aldar...hei, espera aí...como não pensei nisso antes? Eu não me chamo Osama e, penso, meus traços não me remetem a um tipo árabe, mas quem eu declarei que procuraria em Abu Dhabi se chama...sim...só pode ser isso! Estabeleceram alguma analogia entre um inocente, o senhor Ousama, e...

Agora compreendi melhor meu amigo italiano Cesar Maria Manucci, da revista Autosprint, domingo, na sala de imprensa. Estávamos trabalhando lado a lado. “Com quem você falou no telefone, Livio?”, perguntou-me. “Com o senhor Ousama.” Sabe o que o Manucci quis fazer? Mudar de lugar, para bem longe de onde eu estava.

Mas devia ter refletido sobre a questão, como fiz agora enquanto lhes escrevia. Viu como o Diário de Bordo funciona também como terapia, aquele instante de busca interior, impossível na correria da cobertura jornalística da Fórmula 1?

Sim senhor, hein? Eu ofereço perigo aos Emirados Árabes! O que vocês acham? Será que eu deveria lhes enviar as fotos do estoque de sacos de quirela de milho, arroz, e do filé-mignon do alimento dos pássaros, os sacos de painço e alpiste que mantenho em minha casa na Cantareira?

Quem sabe se eles recebessem imagens minhas alimentando aves silvestres, livres, dentre elas, com um pouco de sorte, pombas do mato albinas, alvas, brancas, eles reconsiderassem sua visão a meu respeito. Será que daria certo? Ajudem-me, por favor, caramba!

A idéia é, ao verem um cidadão, posso me vestir de branco também, com comidinha nas mãos, sobre a cabeça, cercado por pombinhas, talvez possam pensar tratar-se de alguém inofensivo. Poderia solicitar aos vizinhos para seus filhos pequenos aparecerem na foto, me auxiliando na elevada tarefa de alimentar indefesos pássaros...não lhe parece interessante?

Estabeleceríamos um clima de distensão que, com a ajuda dos céus, eles o captariam e se sensibilizariam. Diante de uma lagrimazinha escorrendo no rosto do examinador de pedidos de vistos, emocionado com aquele gesto singelo, pueril, comovente das aves ao meu redor, potencializado pela inocência das crianças, tenho certeza, agora, que ele se arrependerá. Ah, vai!

Mas enquanto não parto para meu ousado plano de solicitar novo visto para visitar os Emirados Árabes, o jeito é ficar por aqui. E, olha, não é sacrifício algum. Gosto de Kuala Lumpur, apesar do calor tocar os limites da suportabilidade. Daqui a pouco, só de marra, vou pegar o meu carro alugado, irei ao estacionamento do superaeroporto e depois, de trem, irei até o centro de Kuala Lumpur, distante cerca de 50 quilômetros.

A linha de trem inaugurada há três anos é extraordinária. Não andei ainda. Desejo conhecê-la. O Felipe Massa pilotava para a Sauber e o time suíço, agora BMW, é patrocinado pela Petronas, a companhia de petróleo estatal da Malásia. O Felipe até sentou ao lado do condutor para uma propaganda da Petronas e elogiou bastante o projeto. Disse-me que é bem veloz.

Claro que não se compara com o que há em Xangai. Já escrevi aqui. É a primeira linha regular do sistema Mag Lev no mundo, trem que não toca o guia, substituto do trilho, e usa o princípio dos ímãs. Quase todos dentro dos vagões desejam sair na fotografia ao lado do velocímetro indicando 431 km/h, a sua velocidade regular de deslocamento. É algo impensável, amigos.

Lá no centro de Kuala Lumpur vou subir de novo nas torres da Petronas, o edifício mais alto do mundo, e em seguida irei à torre de Kuala Lumpur, de onde se tem visão ainda mais espetacular que dos imponentes edifícios da Petronas. E digo mais: no final do dia vou comer pela terceira vez este ano no sujinho, aquela maravilhosa galinha à tailandesa. Tudo em homenagem ao examinador de pedidos de vistos de entrada nos Emirados Árabes.

Grande abraço, sob protestos, amigos!

Fonte:http://blog.estadao.com.br/blog/livio/?title=senhores_sejam_sinceros_pareco_com_bin_l&more=1&c=1&tb=1&pb=1

Christine Fernandes disse...

Explosão em fábrica de fogos mata dois nos Emirados Árabes

Duas pessoas morreram e ao menos outras duas ficaram feridas em uma grande explosão que atingiu uma fábrica de fogos de artifícios em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, nesta quarta-feira. A explosão atingiu a fábrica, que fica na área industrial de Al Qouz, causando prejuízo de US$ 150 milhões [R$ 260 milhões], de acordo com Youssef Jabbour, da Associação de Seguros dos Emirados. O fogo não se espalhou para áreas residenciais, segundo a polícia.
Ali Haider/Efe
Explosão em fábrica de fogo de artifício mata duas pessoas em área industrial de Dubai
Explosão em fábrica de fogo de artifício mata duas pessoas em área industrial de Dubai
Leia mais (26/03/2008 - 11h21)
Data: 26/03/2008
Fonte: Folha Online - Mundo - Principal

Christine Fernandes disse...

Homossexualidade é crime nos Emirados Arabes Unidos.

A homossexualidade é ainda punida por lei em cerca de 75 Estados. Em muitos países, a condenação pode ir além de dez anos de prisão; por vezes, a lei prevê a prisão perpétua e, nalgumas nações, a pena de morte tem sido efectivamente aplicada.
Mas a repressão não é apenas legal e manifesta-se de outras formas: abusos policiais, proibições de manifestações, discriminações diversas perpetradas por organismos do Estado.
Num número considerável de países têm havido avanços significativos nos direitos legais da população LGBT (principalmente ao nível do casamento e das uniões de facto). Por outro lado, nalguns países, como é o caso da Polónia, a situação piorou e muito, com o actual governo conservador a encetar uma verdadeira guerra aos homossexuais.

Prisão superior a 10 ANOS nos EMIRADOS ARABES UNIDOS.